sábado, 9 de junho de 2007

A Imaculada Conceição da Virgem Maria.

"Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo" (Lc 1,28)

A Imaculada Conceição da Virgem Maria é uma Verdade, que a Igreja discerniu com o tempo, assim como o fez ao ensinar que Cristo possui duas naturezas (a humana e a divina). Neste opúsculo, na medida que o Senhor nos permitir, procuraremos expor esta doutrina mostrando sua perfeita comunhão com as Sagradas Escrituras.
A Doutrina
O credo na Imaculada Conceição da Virgem Maria consiste em que Deus no momento da conceição da Virgem (união da alma com o corpo) impediu que sua alma (criada por Deus) fosse manchada pelo corpo, que possuía o germe corrompido do pecado original. Deus fez isso pelos méritos de Cristo, a fim de preparar o tabernáculo onde Cristo entraria e chegaria ao mundo.
O Testemunho de São Lucas
Uma das provas da imaculada conceição da Virgem Maria está na saudação do Anjo Gabriel. São Lucas, ao registrar que a Maria é “cheia de graça” utilizada a palavra grega “charitoo”, que é utilizada na Sagrada Escritura para designar a Graça no sentido pleno ou em toda sua plenitude.
Por esta razão, São Jerônimo, o maior especialista cristão nas línguas sagradas, no séc. IV ao traduzir as Escrituras para o latim (versão conhecida como Vulgata), traduziu a expressão grega como "gratia plena", que em português seria “graça plena”.
Que plenitude da Graça era essa que Maria alcançou? Era a Graça original, a Graça perdida no tempo em a nossa natureza humana não estava sujeita ao pecado, mas caiu nele por livre escolha.
Deus ao preservar a Virgem da transmissão do pecado original, a transforma em uma Nova Eva, Mãe da Igreja e dos Cristãos.

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