sábado, 9 de junho de 2007

Um pequeno soneto.

Em 1823, dois sacerdotes dominicanos, Pes. Bassiti e Pignataro, estavam exorcizando um menino possesso, de 12 anos de idade, analfabeto. Para humilhar o demônio, obrigaram-no, em nome de Deus, a demonstrar a veracidade da Imaculada Conceição de Maria. Para surpresa dos sacerdotes, pela boca do menino possesso, o demônio compôs o seguinte soneto:

"Sou verdadeira mãe de um Deus que é filho, E sou sua filha, ainda ao ser-lhe mãe; Ele de eterno existe e é meu filho, E eu nasci no tempo e sou sua mãe.

Ele é meu Criador e é meu filho, E eu sou sua criatura e sua mãe; Foi divinal prodígio ser meu filho Um Deus eterno e ter a mim por mãe.

O ser da mãe é quase o ser do filho, Visto que o filho deu o ser à mãe E foi a mãe que deu o ser ao filho;

Se, pois, do filho teve o ser a mãe, Ou há de se dizer manchado o filho Ou se dirá Imaculada a mãe.

Conta-se que o Papa Pio IX chorou, ao ler esse soneto que contém um profundíssimo argumento de razão em favor da Imaculada.
Nossa Senhora foi a restauradora da ordem perdida por meio de Eva. Eva nos trouxe a morte, Maria nos dá a vida. O que Eva perdeu por orgulho, Nossa Senhora ganhou por humildade.

2 comentários:

stefan disse...

De Maria nunquam satis!

Rodrigo Boechat Oliveira disse...

Olá, boa noite! Gostaria de uma informação! Acabei de receber este polst - https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/401203_257158041077020_1584273851_n.jpg - com o link do seu blog! Gostaria de saber se isso procede, pois sou um amante do Carmelo e me correspondia com eles!

Fique com Deus!