sexta-feira, 8 de junho de 2007

O Rosário.

O Papa Paulo VI, na exortação apostólica “O culto da Virgem Maria”, nos adverte que “o rosário é o compêndio de todo o Evangelho e o resultado de toda a Liturgia(...) É a oração cristológica em que se vive a vida de Cristo.” O hábito de se rezar o rosário é muito antigo na Igreja. Sabemos que, na Idade Média, os vassalos ofereciam aos seus soberanos coroas de flores, em sinal de submissão e fidelidade. Os cristãos deram a esse rito um novo significado e passaram a ver nos três terços (gozosos, dolorosos e gloriosos), uma singela coroa de rosas que era oferecida a Nossa Senhora. O Papa João Paulo II, nos ensina que “o rosário, quando descoberto no seu pleno significado, conduz ao âmago da vida cristã, oferecendo uma ordinária e fecunda oportunidade espiritual e pedagógica para a contemplação pessoal, a formação do Povo de Deus e a nova evangelização.”(Rosarium Virginis Mariae, 3).Hoje, no início do terceiro milênio, a paz no mundo se apresenta como uma difícil possibilidade, como algo inatingível pelas vias humanas. E por isso o Papa João Paulo II nos propõe a contemplação dos mistérios luminosos, que abarcam a vida pública de Jesus, principalmente, nas intenções das famílias e da paz no mundo. E ele nos recorda que “em momentos em que estivera ameaçada a própria cristandade, foi à força desta oração que se atribuiu a libertação do perigo, tendo a Virgem do Rosário sido saudada como propiciadora da salvação.” (Rosarium Virginis Mariae, 39).

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